sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A vossa própria vida

Neste momento não me apetece escrever, doem-me os olhos de tanto procurar algo à minha volta. Parece que me encontro parado, a ver o mundo por uma janela, a correr vertiginosamente. Gostava de lhe pedir se podia andar mais devagar, mas ele não me ouve. Tento agarra-lo mas ele nem se digna a olhar para trás. É exigente e desafiador
Agradeço o facto de poder viver para ser sempre desafiado. Um muito obrigado. Rezo para que todos o possam igualmente fazer.

domingo, 26 de setembro de 2010

E tu? O que é que realmente queres?

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Ave Rara.

E se um dia não salvares quem encontrares, de mão em mão, também te chamarás de inglório?

domingo, 25 de julho de 2010

Desenhar.

Ver uma obra a nascer... feito pelas mãos de quem a vê sonhar. Mãos cheias de sonhos, que dançam ao som de melodias opiantes nesta procura de crescer. Desenhar é um desses sonhos, o sonho de criar uma obra em memória de quem nos criou, lavou e limpou o corpo e a alma. Desenho este pedaço de vida à vossa memória.
Saúde e sorte e um obrigado por tudo

domingo, 18 de julho de 2010

Sentidos.

Hoje quero dar um novo rumo ou se não for novo, quero segui-lo de forma mais intensa, quero respirar um ar intenso de sabores únicos, saborear aromas e cheiros que nos levam além dos limites, tocar em sons que se entranham como melodias mágicas quero ouvir-te a tocares-me no peito e dizer que me queres... quero sonhar com algo mais que a vida, algo mais que tudo...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Lado de lá.

É curioso como, quando vemos alguêm a pisar a ténue linha do lado de lá do que pensamos conhecer, sentimos uma adrenalina pura procurar tudo o que foi perdido. Um respirar superficial daqueles em esforço constante, como se todo o ar do mundo nos fosse roubado naquele instante. Os nervos sobem, os motivos aparecem, tudo a nossa volta parece desaparecer, efémero, como os problemas do dia a dia que nos tiram anos, Há quem queira voltar atrás, relembrar corridas em campos a sentir a sabedoria como um sumo fresco num dia de Verão.
Há sumos que já foram bebidos pelo tempo, o que nos resta agora é moer a fruta da vida que nos foi dada, e dar de beber a quem nos irá acompanhar, até que nos próprios estivermos a pisar esta tão ténue linha de um qualquer... lado de lá!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

27 de Maio de 2010.

O ser humano pode passar uma vida inteira ao lado da sua essência.
Podemos andar de mãos dadas com o vazio da nossa própria consciência sem pouco ou nada sentirmos.
Podemos querer um impulso à muito perdido, ou uma vontade à muito esgotada.
Perdoa-me voltei a falhar.
Perdoa-me nunca te fiz verdadeiramente feliz.
Acredita vou realmente mudar... para mim a tua essência foi descoberta... fazer abrir-me os olhos!
ABRE A TUA ALMA. ÈS ESPECIAL. LIBERTA A TUA MENTE. CELEBRA A VIDA. NÃO CAMINHES, VOA!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Um meu domingo qualquer.

Hoje apetece-me escrever, não sei o quê, muito menos o porquê de tal desejo.
São horas de ir dormir, num sono agitado como água a correr velozmente na pista de um qualquer rio.
Há qualquer coisa nos sonhos de hoje em dia, qualquer coisa de inexplicável, misterioso e algumas vezes assustador.
Percorro os carris que me ensinaram a seguir, são sei onde vão dar, sinto-me bêbado e estuporoso, sem me lembrar o porquê das coisas.
Quero dar mais, ajudar mais, fazer mais... ser mais! Quero tudo não ter nada, ser autodidacta de um qualquer dia, de sol,chuva ou qualquer outra alegria.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Só sexo.

Tinha feito uma promessa. Promessa essa que não esqueci mas, com o avançar do tempo e o encurtar de certas vontades, ficou para trás.
Irei lá mais tarde, os carris ainda lá estão apenas mais enferrujados com a chuva e frio de noites de orvalho.
Só sexo. Nunca é fácil de digerir tais palavras. Afinal queremos mais que um orgasmo multifacetado, em que os gemidos surdos nos encantam e acalmam. Quem lê estes rabiscos de certo não compreende nem vê qualquer negativismo em tal situação... mas a verdade é que não poucas as vezes o prazer e a indiferença misturam-se, num verdadeiro manto de fumo em que a chama do fogo não se consegue notar.
Mas está lá, ou sim está lá, viajante e matreira a saltar nos nossos olhos, tão poucas as vezes lhe viramos as costas, enquanto ela brincalhona nos faz cócegas no ouvido.
Só sexo e hoje não quero lamento. Então mas e se fosse amor será que já querias? Será que é o sexo que te deixa pouco a vontade? Será que sou eu que já não te satisfaço? ou será apenas o sono de um dia sonâmbulo, de uma rotina sem opinião de terceiros?
Seja como queira qualquer por do sol, nunca será... Só sexo!

terça-feira, 16 de março de 2010

Existência.

não existe ninguém que nunca se tenha enterrado na sua existência, até sentir o fundo escuro e frio, que envolve a incerteza.
o que nos diferencia e une, o que nos salva e destrói, o que nos puxa e empurra. Em suma o nosso sentido de vida.
Pergunto-me se serei o único com terrores nocturnos de suores frios e sufocantes, de não saber quem sou ou o que serei.
O que mais desgasta um ser humano não são as guerras travadas lá fora num mundo que nos parece tanta vez sorreal. O que realmente nos envelhece, e deixa rugas na face como rios talhados nos montes, são os medos e batalhas internas que tantas vezes escondemos para ninguém ver, não por egoísmo sim vergonha medo ou até ódio
Escrevo estes rabiscos não com papel e caneta mas dedilhando em letras num qualquer teclado, também elas são mostra de vida e existência essa que tanta vez nos parece querer falhar. o mais incrível é que com tanto medo de pensar nos esqueçamos porque existimos, nos percamos num fosso que criamos com amargura, um cerco cerrado sem presença de luz do exterior. Seja. sejamos nós essa luz, mesmo quando monstros horríveis não nos deixem dormir, seremos mais fortes do que eles pensam, sejam mais fortes do que toda a existência pense. sejam mais fortes do que voçes próprios.

terça-feira, 9 de março de 2010

É hoje?

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Mediocridade.

Ninguém deve rastejar aos pés de de ninguém. Ninguém deve ter o direito de fazer o próximo sofrer. Não somos deuses donos de um qualquer domínio exacerbado a escala de um qualquer piolho. Somos egoístas, incapazes de ver mais do que um pequeno ponto num mísero umbigo. Somos incompreensíveis, não querendo fazer mais do que o que nos convém para proveito de uma gordura acumulada nas entranhas da ociosidade do ser. Puta que pariu a esta mediocridade gritante de terrenos lamacentos de aprendizagem a custa do próximo Fodam-se mas é!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Confissões de um preguiçoso.

Corres sem olhar para trás.
Não queres olhar, queres seguir sem parar para pensar, tens medo que o passado te consuma como o fogo na lareira de uma qualquer casa, um qualquer cantinho de aconchego para quem quer uma vida a dois.
Achas injusto a fome no mundo, mas parares para ajudares... corres sem olhar para trás.
Pensas que quem não tem garra está errado. Que não vive tão bem como tu, mas o sorriso no seu rosto é honesto, o teu não passa de um borrão de tinta num qualquer pano triste. Corres sem olhar para trás.
Não sentes,.. sentes sim sentes um ódio por não lutares, quando a cabeça te pesa e corpo não te obedece... é fodido não é?
Sò queres é lutar, ser desafiado a aprender e quando isso parar? o que será de ti? Não queres saber, apenas... queres correr sem olhar para trás!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Vícios de branco.

De volta de frio, neve, montanhas e muita magia. Com 22 e o rabo dorido... a idade não perdoa, mesmo para aqueles que ainda se julgam novos o suficiente para toda e qualquer maluqueira, a percorrer o manto neve que é a vida. Mas realmente todas as quedas valem apena, para regressarmos aquelas cadeirinhas do passado que nos levam ao ponto de onde partimos... Peixinho do aquário... só é pena não brilhar sempre, apesar de ser-se feito de ouro!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

5

È agora que tudo começa, é agora que tudo se mostra... será?
Obrigas-me a ver que não estou sozinho. Obrigas-me a cheirar novos aromas, obrigas-me a sentir o que toda a gente quer... toda menos eu.
5, foi o número que escolhi... porquê? não sei... não é superstição, não é religião, é apenas um número... e eu apenas uma pessoa... Tu bem mais do que isso!
Obrigas-me a tocar a minha consciência.
Foste tu que me levaste a este vicio maldito, vicio atroz de palavras soltas que se querem juntar, como dois corpos numa vontade por algo mais.
A culpa é tua mas vou continuar a ser quem sou. A tua força apesar de tão grande, nada consegue quando murros se erguem todos os dias, muros enormes de vontades, crenças, procuras e ódio.
Sim ódio... Talvez injusto, talvez honesto, talvez infantil mas mesmo assim tão real como a água que bebes e o vento que sentes!
Sei que quando leres isto vais saber que és tu. Sei que mesmo assim vais continuar a creditar. Sei que sabes que és diferente, que te acho diferente que te sentes diferente de tudo o que te rodeia.
5 é apenas um número mas foi também o tempo que precisei, apenas 5 minutos para reparar que algo em ti era realmente muito diferente.
5 textos! Era o mínimo sempre te disse e como tal o quinto teria de ser para quem me viciou, quem me ensinou, para quem tenho esta tão nova admiração.
5 é apenas um número... eu apenas uma pessoa... Tu muito mais do que isso.
Sim é agora... Um obrigado do tamanho do teu coração.

Idade do Carvão.

Tu ainda és da idade do carvão estou a ver...! Afirma ela num misto de gozo e reprovação como se de um tabu se tratasse...
Da idade dos antigos e muitas vezes... esquecidos que ainda de tempos a tempos vagueiam o nosso pensamento de saudade e ternura.
Sim ainda sou da idade do carvão, da altura em um lápis e uma borracha faziam magia nas mãos de magos.
Da idade em que os brinquedos eram feitos por crianças sonhadoras em terras distantes, ricas de dia, e assustadoras á noite.
SIM quero ter em mim um pouco desse carvão de sabedoria e experiência, um pouco dessa luta e magoa que nos torna mais fortes e capazes. SIM quero em mim um pouco desse carvão e arte que nos obriga a mostrar em desenho o que mil palavras não conseguem. SIM quero esse carvão de procura, esse carvão misterioso que nos enche por dentro e rebenta por fora.
SIM eu quero que tu queiras. SIM eu quero que tu vejas. SIM tu serás sempre capaz.
sim tu podes!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Desafio-te!

Desafio-te...
Desafio-te a dizer que está um dia maravilhoso, mesmo quando o céu cor-de-fumo te consome a alma...
Desafio-te a enterrares os pés quentes na areia fria com a brisa do mar a fazer-te cócegas por dentro.
Desafio-te a querer mais, não por ganância ou consumismo mas pelo sorriso de uma aventura!
Desafio-te a amares. Por mais difícil que seja, por mais lágrimas que te corram pela cara como chuva numa tarde de inverno, por mais gritos de desespero que te furem as entranhas, por mais... que menos queiras!
Desafio-te a seguires o caminho que te parece certo, por mais obstáculos que tenhas, por mais medo que sintas, por mais vergonha que mostres...
Desafio-te a desafiares tudo e todos, não por arrogância ou vaidade, mas pelo privilégio de tudo aprenderes com tais mestres
Desafio-te... a ser quem és!

Perda de Tempo.

Foste uma perda de tempo. As palavras são como setas que nos trespassam de um lado ao outro.
Podemos ser (quase) tudo. Ou somos ruins, ou somos canalhas, ou até mesmo desinteressantes... mas sermos uma perda de tempo, sermos uma imagem rasgada num qualquer quadro jogado fora, um filme de mau gosto num dia cor de cinza... não há nada tão mau. Nada tão verdadeiro...!
Mas ninguém é uma perda de tempo. Ninguém é uma perda muito menos um tempo. Ninguém é apenas ninguém!
Para mim nunca foste uma perda de tempo, nunca foste perda nem nunca foste tempo foste e és um encontro de luz cor e sons. Foste e és uma procura, desafio e aprendizagem. Foste... e ainda és...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O meu princípio.

Olho para bem dentro de mim.
Vejo um jovem cheio de sonhos e vontades. Cheio de segredos e supostas verdades...!
Mas afinal quem és tu? que julgas que o mundo é redondo, que tudo é eterno?. Sou apenas mais um... apenas alguém que não quer ser alguém! Então quem queres ser?
A arrogância sempre nos move a bem ou a mal para quem nos tornamos!
Vaidade? Não apenas um ímpeto de não estarmos sós neste mar de medos a que chamamos... solidão.