É curioso como, quando vemos alguêm a pisar a ténue linha do lado de lá do que pensamos conhecer, sentimos uma adrenalina pura procurar tudo o que foi perdido. Um respirar superficial daqueles em esforço constante, como se todo o ar do mundo nos fosse roubado naquele instante. Os nervos sobem, os motivos aparecem, tudo a nossa volta parece desaparecer, efémero, como os problemas do dia a dia que nos tiram anos, Há quem queira voltar atrás, relembrar corridas em campos a sentir a sabedoria como um sumo fresco num dia de Verão.
Há sumos que já foram bebidos pelo tempo, o que nos resta agora é moer a fruta da vida que nos foi dada, e dar de beber a quem nos irá acompanhar, até que nos próprios estivermos a pisar esta tão ténue linha de um qualquer... lado de lá!
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O que é a linha? Não somos nós que a traçamos? Que lhe colocamos o ponto seguinte em resultado do que foi o ponto anterior? E não somos nós também que lhe definimos as margens?
ResponderEliminarQuando se constrói a linha não existe um lado de cá nem um lado de lá...a "minha" linha será sempre o resultado do cruzamento com outras linhas que em cada momento me farão pegar num lápis de cor diferente e traçá-la com intensidades diferentes...
a nossa linha já se encontra à muito traçada, muitas das vezes seguimo-la sem dar por isso. Embriagados por uma mesquinhez típica. No entanto, a forma como a procuramos seguir é o motivo que nos define, enquanto seres humanos. o pisar o lado de lá dessa linha será uma tomada de consciência, algumas vezes tardia, desse nosso motivo, dessa nossa essência.
ResponderEliminardesde já obrigado pelo comentário.
Questão controversa esta...e que nunca terá apenas uma só resposta.
ResponderEliminarO terreno que um dia pisaremos felizmente tem início numa primeira reflexão, já que o que move o ser humano são sonhos, ideias, desejos, ambições...
No final, o importante será garantir que não passamos pela vida embriagados.