segunda-feira, 19 de abril de 2010

Só sexo.

Tinha feito uma promessa. Promessa essa que não esqueci mas, com o avançar do tempo e o encurtar de certas vontades, ficou para trás.
Irei lá mais tarde, os carris ainda lá estão apenas mais enferrujados com a chuva e frio de noites de orvalho.
Só sexo. Nunca é fácil de digerir tais palavras. Afinal queremos mais que um orgasmo multifacetado, em que os gemidos surdos nos encantam e acalmam. Quem lê estes rabiscos de certo não compreende nem vê qualquer negativismo em tal situação... mas a verdade é que não poucas as vezes o prazer e a indiferença misturam-se, num verdadeiro manto de fumo em que a chama do fogo não se consegue notar.
Mas está lá, ou sim está lá, viajante e matreira a saltar nos nossos olhos, tão poucas as vezes lhe viramos as costas, enquanto ela brincalhona nos faz cócegas no ouvido.
Só sexo e hoje não quero lamento. Então mas e se fosse amor será que já querias? Será que é o sexo que te deixa pouco a vontade? Será que sou eu que já não te satisfaço? ou será apenas o sono de um dia sonâmbulo, de uma rotina sem opinião de terceiros?
Seja como queira qualquer por do sol, nunca será... Só sexo!